quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Maybe you can help me

Parece tão difícil. Tão difícil dirigir essa simplicidade que aos poucos, sempre acaba nos causando a maior de todas as complicações. Nós somos assim, tão felizes e infelizes, sempre insatisfeitos com algo, simplório ou grandioso, é sempre tanto faz. Eu tento escrever, eu ensaio o que escrever, mas nunca sei como continuar; eu tento conversar, eu ensaio o que falar, mas também acabo sem saber como continuar, sem saídas.
Sei que não domino alguns sentidos em certas circunstâncias. Sei que por aquela pessoa, eu enxergaria o verde nos galhos das árvores vazias de outono; eu viveria do pior, se assim pudesse lhe despertar algum sorriso, um esboço de sorriso. Eu queria poder voltar, mas não moveria um objeto do lugar, não mudaria qualquer coisa, mesmo que o futuro que me aguardasse não fosse tão glorioso quanto havia pensado. Eu quero que seja assim, mas não vou mudar, você não vai mudar.
Eu tento escrever, mas as restantes linhas em branco acabam por me dominar; eu tento conversar, mas os seus olhos me carregam ao pranto, por não conseguir lhes abandonar.

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